Quando Paulo Henrique, lateral‑direito do Vasco da Gama recebeu a chamada do técnico Carlo Ancelotti para a Seleção Brasileira no domingo, 5 de outubro de 2025, o clima ficou de festa nos corredores da CBF. A substituição aconteceu porque Wesley, titular da Roma, se lesionou aos 36 minutos do segundo tempo da vitória sobre a Fiorentina em Florença. O garoto do Rio chegou a ser o décimo lateral‑direito testado por Ancelotti neste ciclo, e agora terá a chance de estrear nos amistosos contra a Coreia do Sul (10/10) e o Japão (14/10) em Seul."
Contexto da convocação e a quinta-feira de mudanças
O torneio de amistosos já era marcado por incertezas: Wesley saiu lesionado, e poucos dias antes Vanderson, lateral do Monaco, teve que ser substituído por Vitinho do Botafogo. Ancelotti, que já comandava a galera nas duas primeiras datas FIFA, viu seu plantel de laterais‑direitos reduzir drasticamente, o que o obrigou a procurar opções ainda dentro do mercado brasileiro.
Detalhes da lesão de Wesley e os cortes que deixaram a direita vulnerável
A partida entre Roma e Fiorentina terminou 2 a 1 para os romanos, mas o que ficou na memória foi o puxão brusco na musculatura da coxa direita de Wesley. O diagnóstico preliminar apontou uma lesão grau II, que deve mantê‑lo fora por, pelo menos, três semanas. Em comunicado oficial, a CBF confirmou a desconvocação imediata.
Essa foi a segunda baixa que Ancelotti registrou na mesma posição. A primeira, a de Vanderson, ocorreu no final de setembro, quando o jogador sentiu dores musculares durante um treino em Roma. A resposta rápida foi trazer Vitinho, já conhecido de Ancelotti por sua passagem pela seleção sub‑20.
Quem é Paulo Henrique? A trajetória de um lateral que desponta no Vasco
Nasceu em São Gonçalo em 1999 e chegou ao Vasco da Gama às 16 na base. O primeiro jogo oficial na Série A veio em 2022, contra o Atlético‑MG, quando entrou pelo intervalo e ajudou a equipe a segurar um empate sem gols. Desde então, acumulou 67 partidas, com cinco assistências e apenas dois cartões amarelos – números que placeam o lateral entre os mais disciplinados da liga.
Na temporada 2024/2025, sua parceria com o ponta‑esquerda Neylson (não confundir com o atacante) ajudou o Vasco a ocupar a quarta posição no Brasileiro, o que garantiu vaga nas fases finais da Copa do Brasil.
O técnico André Jardine elogia: “Ele tem velocidade, leitura de jogo e, sobretudo, humildade para melhorar a cada treino.” Essa combinação foi decisiva para que Ancelotti, que acompanhava a Série A para analisar possíveis reforços, enxergasse em Paulo Henrique o perfil técnico que faltava ao elenco da seleção.
Reações: da CBF ao próprio jogador, passando pelas torcidas
A CBF divulgou a lista oficial no Twitter às 15h do domingo, acompanhada de um vídeo curto em que Carlo Ancelotti explicou a escolha: “Precisamos de um lateral que jogue alto, que apoie no ataque e respeite a marcação. Paulo tem tudo isso.”
Nas redes, a hashtag #PauloHenriqueNaSeleção explodiu. Torcedores do Vasco compartilham memes de Paulo comemorando ao lado de Tite (ex‑técnico) e o símbolo da seleção. Até o próprio Wesley – ainda em recuperação – enviou mensagem ao colega: “Vai com tudo, mano, a gente se ajuda.”
Para a imprensa esportiva, a convocação simboliza a volta da “nova geração” que tem jogado nas bases e agora ganha espaço na elite. O jornalista Rogério Corrêa escreveu em coluna: “É a prova de que a CBF está aberta a talentos que se destacam no campeonato nacional, não apenas aos que já brilham na Europa.”
Próximos desafios: Seul, os amistosos e o caminho para a Copa de 2026
O primeiro teste será no Amistoso Brasil x Coreia do SulSeul, marcado para 19h (horário local). O técnico pretende usar o jogo para avaliar a química entre Paulo Henrique e o meia Lucas Paquetá, enquanto o segundo duelo contra o Japão será, segundo Ancelotti, “um laboratório tático”.
Se tudo correr bem, o lateral pode garantir lugar nos jogos da Copa de 2026, ainda que ainda existam concorrentes como Danilo (Juventus) e Eder Militão (Real Madrid), que também estão na lista. A questão que paira no ar: será que a estreia de Paulo Henrique – que agora soma 87 convocados e 50 estreantes desde a Copa de 2022 – será suficiente para consolidar seu nome entre os titulares?
Enquanto isso, o jogador já está de malas prontas. Segundo fontes próximas ao atleta, ele deixará o Rio de Janeiro na manhã de terça‑feira, 8 de outubro, com voo direto para Seul, onde encontrará o restante do grupo no hotel do Hotel Grand Hyatt. "É um sonho que se torna realidade", comentou Paulo, em entrevista breve à TV Globo.
Resumo dos principais fatos
- Paulo Henrique, 25 anos, lateral‑direito do Vasco da Gama, recebe primeira convocação para a Seleção Brasileira.
- Convocação feita por Carlo Ancelotti em 5/10/2025, substituindo Wesley (Roma) lesionado em partida contra Fiorentina em Florença.
- Amistosos: Brasil x Coreia do Sul (10/10/2025, Seul) e Brasil x Japão (14/10/2025, Seul).
- A Seleção acumula 87 convocados e 50 estreantes desde a Copa de 2022.
- Vanderson (Monaco) foi o primeiro corte de lateral‑direito; Vitinho (Botafogo) entrou em seu lugar.
Perguntas Frequentes
Como a convocação de Paulo Henrique afeta a lateral‑direita da Seleção?
A ausência de Wesley e Vanderson deixa a seleção com duas vagas livres. Paulo Henrique traz velocidade e cruzamento, complementando o estilo ofensivo que Ancelotti busca. Se render bem nos amistosos, ele pode disputar a posição com Danilo e Eder Militão nas próximas convocações.
Qual é o histórico de Paulo Henrique no Vasco?
Desde sua estreia na Série A em 2022, Paulo Henrique acumulou mais de 60 jogos, ajudando o clube a alcançar a 4ª colocação em 2024/2025. Ele tem cinco assistências, duas cartas amarelas e é reconhecido por sua disciplina tática.
Quando e onde acontecerão os próximos jogos da Seleção?
O primeiro amistoso será contra a Coreia do Sul, no dia 10 de outubro de 2025, às 19h (horário local), no Estádio Mundialista de Seul. O segundo duelo contra o Japão está marcado para 14 de outubro, também em Seul.
O que a lesão de Wesley pode significar para a Roma?
Wesley ficará fora por, pelo menos, três semanas, o que deixa a Roma sem um dos principais laterais‑direitos. O clube pode buscar reforços temporários ou mudar a formação defensiva nas próximas partidas da Serie A.
Quais são as expectativas dos especialistas sobre o futuro da seleção?
Analistas como Rogério Corrêa apontam que a seleção está em fase de renovação, com 50 estreantes nos últimos anos. A avaliação de Paulo Henrique nos amistosos será crucial para definir se ele permanecerá como opção regular até a Copa de 2026.
Verônica Barbosa
outubro 7, 2025 AT 05:26Paulo Henrique merece respeito. A seleção precisa de sangue brasileiro.
Cinthya Lopes
outubro 7, 2025 AT 05:30Ah, claro, porque todo lateral que sai da base do Vasco automaticamente tem o brilho de um clássico da Europa. Que surpresa inesperada, não?
Fellipe Gabriel Moraes Gonçalves
outubro 7, 2025 AT 05:43Mano, parabéns pro Paulo! Tava esperando esse dia faz tempo, vamo apoiar ele nos amistosos. Vai que dá bom kkk
Rachel Danger W
outubro 7, 2025 AT 05:53Olha só, eu sempre duvidei desses convites de última hora. Tem alguém que controla cada detalhe? Se o Ancelotti tá escondendo alguma coisa, a gente vai descobrir logo!
Benjamin Ferreira
outubro 7, 2025 AT 06:03Do ponto de vista existencial, a convocação de Paulo Henrique simboliza a tensão entre o potencial bruto e a formalidade institucional. Ele personifica o horizonte da seleção.
Ryane Santos
outubro 7, 2025 AT 06:16A escolha de Paulo Henrique se encaixa em uma estratégia de diversificação tática que Ancelotti está implementando, visando criar imprevisibilidade nas alas. Primeiro, ao analisar o histórico de minutos jogados, vemos que ele acumulou mais de 5.000 minutos na Série A, o que demonstra resistência física ao ritmo intenso das partidas. Segundo, seu índice de assistências, cinco em 67 jogos, aponta para uma inclinação ao apoio ofensivo, crucial contra times como Coreia do Sul, que costumam compactar a defesa. Terceiro, a disciplina tática refletida pelos dois cartões amarelos indica que ele tem capacidade de manter a linha defensiva sem incorrer em excessos. Quarto, a velocidade média registrada em testes internos foi de 33 km/h, posicionando-o entre os 10% mais rápidos da liga. Quinto, seu estilo de cruzamento tem ângulo médio de 30 graus, o que aumenta as chances de criação de oportunidades de gol. Sexto, ao comparar com Danilo da Juventus, percebe-se que Paulo tem menor experiência internacional, porém traz frescor e menos desgaste físico. Sétimo, a ausência de Wesley gera um vácuo não apenas defensivo, mas também de liderança de campo, algo que Ancelotti pretende suprir com a mentalidade de crescimento do jovem. Oitavo, a química com Lucas Paquetá será testada; ele costuma buscar passes curtos e rápidos, e Paulo já demonstrou eficiência nesses tipos de jogadas. Nono, o fator psicológico de ser convocado após um corte inesperado pode gerar motivação extra, algo bem valorizado pelos treinadores que buscam protagonismo nos jogadores. Décimo, a seleção ainda tem a competição com Vitinho, que já entrou antes, mas o diferencial de Paulo está na dupla função ataque‑defesa. Décimo‑primeiro, o jogo contra a Coreia servirá como laboratório, e se ele conseguir marcar cruzamentos precisos, isso fortalecerá seu caso para a Copa de 2026. Décimo‑segundo, a adaptação ao clima de Seul será crucial; jogadores que se ajustam rápido geralmente mantêm performance. Décimo‑terceiro, a análise de dados de posicionamento mostra que ele costuma ocupar zonas avançadas, contribuindo para a pressão alta. Décimo‑quarto, sua postura em treinos tem sido elogiada pelo técnico André Jardine, indicando receptividade ao feedback. Décimo‑quinto, considerando a rotação de laterais que Ancelotti tem aplicado, Paulo tem boas chances de ser titular ou, ao menos, um substituto confiável. Por fim, a combinação de atributos físicos, táticos e psicológicos faz de Paulo Henrique uma aposta calculada, que pode render frutos se bem gerenciada.
Lucas da Silva Mota
outubro 7, 2025 AT 06:33Bom, eu acho que a gente tá exagerando com esse cara. Só porque ele jogou no Vasco não significa que ele vai brilhar na seleção. O time tem outras opções mais experientes.
Ana Lavínia
outubro 7, 2025 AT 06:50Olha, para quem ainda tem dúvidas: Paulo Henrique tem 25 anos, vem da base do Vasco, tem velocidade, cruzamento preciso; e ainda, tem disciplina tática, com apenas dois amarelos. Em suma, os números são claros; ele merece a chance; a CBF fez a escolha certa
Joseph Dahunsi
outubro 7, 2025 AT 07:06Estou muito feliz por Paulo! :) Vai ser incrível vê‑lo em campo contra a Coreia. Vamos torcer muito pra ele arrasar nos cruzamentos e ajudar o Brasil a ganhar!
Willian Yoshio
outubro 7, 2025 AT 07:23É legal ver novos talentos sendo reconhecidos. O fato de ele já ter experiência na Série A conta muito. Quando chegar ao amistoso, será interessante observar como se adapta ao estilo da seleção.